Uma tecnologia de rede aguardada é a 5G. O 5G é a tecnologia que promete impulsionar outras tecnologias no futuro. É uma nova geração de transmissão de dados sem fios (wireless). Ela substituirá o 4G e pode correr a velocidades que poderão chegar aos 20 Gbps.
Com a velocidade de comunicação e largura de banda na rede móvel 5G, teremos a abertura às tecnologias 4K e holográfica. As redes 5G darão também, suporte à nova internet das coisas, e poderá suportar cerca de um milhão de dispositivos, numa área de 1 km2, com uma velocidades constante na ordem dos 100 Mbps. Fantástico.
Segundo especialistas, o 5G será o grande responsável por elevar o uso da internet a novos usos. A previsão para a instalação de Internet 5G ao redor do mundo é em meados deste ano de 2019. Brasil está fora desta previsão, as principais potências tecnológicas, como Estados Unidos, Japão e Coreia do Sul, estão travando uma corrida para quem lança a tecnologia primeiro.
O 5G é baseado em 3 pilares: baixa latência, grande volume de dados e grande número de conexões simultâneas. A baixa latência diz respeito à velocidade com que a informação chega até o usuário. Quanto menor a latência, mais próximo do real será o tempo das informações recebidas. Isso melhorará a qualidade de jogos online e sistemas de monitoramento em tempo real.
O grande volume de dados vai afetar a capacidade de transferência e recebimento de arquivos pela rede. A qualidade dos vídeos que poderão ser assistidos pela rede será maior, assim como também serão mais comuns as transmissões ao vivo de alta resolução. Seu impacto será visto principalmente na indústria do entretenimento, como os youtubers e jornalistas, que poderão fazer vídeos ao vivo em locações diferentes e em tempo real.
O grande número de conexões simultâneas do 5G resolverá o problema de antenas ocupadas. As antenas atuais têm um limite baixo da quantidade de usuários que conseguem conectar-se em determinado local. Por isso, em grandes eventos, como shows e partidas de futebol, o sinal do celular costuma ficar com a conexão muito precária.
Ainda não há um padrão pré-estabelecido para a tecnologia 5G. Não há um consenso sobre quais bandas usar para distribuir o sinal. Especialistas entendem que bandas de ondas grandes conseguirão transmitir e suportar uma grande quantidade de dados, porém, a uma distância curta, enquanto as bandas de ondas pequenas levarão uma quantidade menor de dados a uma distância mais longa.
O mais provável é que duas bandas estejam operando para a atender as demandas diferentes do 5G. Quem vai decidir isso é a União Internacional de Telecomunicações, que regula as boas práticas da comunicação.
O 5G expandirá a fronteira da automação industrial, permitindo que robôs sejam conectados por uma rede sem fio. A solução vai reduzir custos de manutenção com hubs e fios para ligar as centrais às máquinas. Será possível conectar uma linha inteira de montagem usando apenas o 5G. Mas isso no Brasil vai demorar mais do que gostaríamos. Apenas 8% das conexões móveis da América Latina se darão pelo 5G em 2025, prevê associação global de operadoras móveis.
Aguardemos.
Fontes: Transformação Digital
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