Estamos em estado de exceção, mascarado, mas estamos.

Estamos em um estado de exceção mascarado, que é é uma situação oposta ao Estado de direito, decretada pelas pseudo-autoridades no momento atual, onde grave ameaça à ordem constitucional democrática se instala de forma ditatorial e anti-democrática.

Talvez, digo e repito talvez, um novo governo venha por aí. A tal ponte para o futuro protagonizada por este “novo” governo, na verdade é como um filme de ficção, só que de uma volta para o passado. Nesta ponte para o passado o novo salário mínimo conterá a velha desvalorização desindexada e o povo brasileiro assalariado voltará a idade das trevas da pobreza e da fome em alguns rincões outrora conhecidos da mídia, da educação precária com falta de acesso as universidades para, negros, pobres e assalariados. Neste governo, o ônibus voltará a ser a unica condução do pobre, e não mais o avião.

A ponte para o futuro fala em “executar políticas sociais que combatam efetivamente a pobreza e criem
oportunidades para todos” mas o mesmo documento pede o “o fim de todas as indexações,
seja para salários, benefícios previdenciários e tudo o mais…”. Observe que o “tudo o mais” fará o país cair na desgraça da desinformação e desconhecimento do real valor do salário e da moeda. Pessoas comuns estarão a mercê da sorte, como no passado onde os ricos e privilegiados esbanjavam sobre aqueles que não tinham com defender-se.

Mas nos dias atuais, a informação está em toda parte, difícil é tabular esta informação de modo útil.

Se observarmos as informações disponibilizadas abaixo, não precisamos ser “Experts” para entender a evolução do trabalho no Brasil desde 2002, no fim do governo FHC e a queda do desemprego, que voltou a subir no país devido a crise política deflagrada com a rejeição dos resultados das eleições de 2014.
População empregada
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População desempregada

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Observar os acontecimentos deveria ser algo importante em uma democracia. Mas pelo que observo, esta é uma utopia, pois o desrespeito àquilo que foi estabelecido nas urnas se evidencia como uma força oculta que derruba facilmente aquilo que a democracia custosamente constrói.

O “Novo governo” promete acabar com a “injusta transferência de renda, na maioria das vezes prejudicando as camadas mais pobres da sociedade” mas, esta promessa tem por base exatamente acabar com a ” a indexação dos benefícios sociais, que assegura aos pobre um aumento real” Parece-me contraditório falar em novo governo que freia a distribuição de renda para os mais pobre, já que a renda dos mais ricos e a concentração de renda em suas mãos é garantida pela selvageria do capitalismo.

A linha do PIB mostra quem tem razão e vamos aguardar para saber onde esta ficará no decorrer do tempo.

Pib91a2014
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Lamentos futuros poderão não ter a capacidade de reversão do quadro. Até lá.

Gilson Oliveira

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