Honestidade é papo para poucos, é pratica de outros tantos poucos e dever de todos.
A despeito de todas as informações falsas que nos chegam dia a dia pela mídia podre e comprada, tanto quanto pelas outras mídias obscurecidas pela falta de poder econômico, a verdade está sempre oculta. Saber o que é certo ou errado era mais fácil quando não tínhamos a internet pois os midiáticos geridos pelo poder corrupto e econômico pareciam ter a “verdade absoluta” e todos se acomodavam como bons soldados prontos a morrer pelo país.
Em tempos de metralhadora musical, o tiro tem sido fatal e observamos uma rajada deles entre as altas elites políticas, econômicas e jurídicas e, abaixo destes, pula com o ricochetear das balas, o brasileiro comum, que por fim é atingido pelo desemprego, fome e outras grandes mazelas capitalistas e selvagens, quando não, comunista e corrupta. Enquanto estes senhores se banqueteiam com seus menus nababescos, aguardando alguma mudança entre os detentores do poder para saber se tomam o espólio ou continuam “ferrando” com todos.
Mas o que me assusta não é a guerra dos grandes, é a miséria do pequeno. Este, na verdade, se fosse grande, seria igual; ou pior, talvez.
É golpe pra todo lado. Na pizzaria, no restaurante, na lojinha de materiais de construção, no condomínio etc…
Conheço um condomínio onde o sujeito deu golpe e há anos mora de graça em um apartamento que não é seu, a justiça não tira o sujeito de lá “nem a pau”. Para completar ele não paga o valor mensal do condomínio. Mesmo com diversos processos de cobrança, nada é solucionado. Lá se vão em débito todos os meses de 2014, 2015, 2016, 2017 e em 2018 tudo se repetirá, com certeza.
Mas o consumo diário da água, a energia elétrica do corredor e do elevador, o uso constante das áreas comuns, são um direito que o infeliz tem e ainda se acha no direito de atravessar a rua quando vê alguém que reclamou. Como se não bastasse este comportamento vil, ainda por cima, desfila com uma Bíblia debaixo do sovaco, fedido pela ladroagem familiar.
Assim vive esse podre país, como um bando de macacos rabudos sujos da ponta até o ânus. Muitos destes apregoando a plenos pulmões a sujeira da cauda alheia.
Como diria um amigo meu, que teve a honestidade como meta na vida: Os trouxas somos nós. Só que não, eu durmo tranquilo.
Gilson Oliveira