Na catedral dos sonhos, penetrei.
As cenas hipotéticas chegando.
O tempo é exíguo,
mas tudo que sonhei,
vou escrevendo lentamente,
divagando a música maviosa,
bem longínqua,
dá ao sonho autenticidade,
transformando em matéria bem profícua,
pra quem gosta de sair da realidade.
Quanto mais os acordes eu ouvia,
mais amor pela estética sentia!
Mais entrava neste templo que é só meu!
De repente, com espanto, acordei!
A realidade da vida retornei.
A imagem do meu sonho se perdeu.
Hoje, é o dia da poesia.
Deixo está para minha família
Hilda Varela
Petrópolis – RJ
21/03/2016